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O blog de Luiz Fernando Lóes

Jesus,

prove

deste

Manancial

















terça-feira, 24 de agosto de 2010

DDA - THDA, ou como quiser chamar!


Já conheceu alguém que não acreditasse que o homem realmente foi à Lua? Hoje em dia não é tão comum encontrar pessoas com este tipo de opinião. Mas antigamente era bem comum. Curiosamente percebo que as pessoas que duvidam de tudo estão invariavelmente mais próximas da verdade. Pelo menos se ao mesmo tempo que possuem forte senso crítico, tais pessoas não se deixarem envenenar pela presunção de serem inflexíveis em suas opiniões. É aquela lógica simples: “quem procura, acha”.
Sob influência da minha mãe, comecei a ler um livro do Augusto Cury. Olha… eu odeio livro de auto-ajuda. Sério mesmo. Eu não preciso de ninguém me dando conselhos sobre como eu sou um vencedor por que “pelo menos quando eu era apenas um pouco de esperma, venci a corrida para a vida”. Arghhhhhhhh! Odeio este tipo de retórica oca! Mas como fiquei com vergonha de devolver o livro sem ter concluído a leitura, resolvi persistir e engolir aquelas palavras à força. E dá pra acreditar que depois das baboseiras todas sobre “ser um vencedor”, encontrei atitudes ousadas e criativas que de fato conseguiram me trazer inspiração?
Fiquei admirado com a capacidade deste tal de Cury de criar paradigmas, muitas vezes avessos ao que a ciência “sabe”, para explicar realidades que ele considera mal explicadas. Me identifiquei totalmente com isto. Às vezes me sinto o Adam Savage, apresentador do Mythbusters, quando afirma: “Eu rejeito sua realidade e substituo pela minha”.
Chegando finalmente na parte polêmica, afirmo que não acredito em Transtorno de Déficit de Atenção. Esta “doença” da moda não faz sentido algum se analisar atentamente os fatos. Simplesmente por que me considero uma das vítimas deste mal recentemente diagnosticado e catalogado, percebo que na verdade o que chamam de transtorno, deveria ser entendido como um dom. Enquanto valorizavam no ambiente escolar o perfil de “ovelha” (passivo, mudo e obediente), percebo que nunca me encaixei muito neste sistema. Reparei que pessoas diagnosticadas com TDA não possuem dificuldade alguma em concentrar-se. Sua dificuldade real é de concentrar-se naquilo que não lhes interessa!
No entanto, é visível a impressionante capacidade de concentração de tais pessoas quando encontram algo que seja de seu interesse. Focam como se todo o mundo não fosse importante (ou simplesmente não existisse).
Conheço também pessoas que em 5 minutos revelam que possuem algum tipo de retardamento mental. Limitações mais sérias. Pessoas que são estereotipadas por suas restrições intelectuais que, usualmente, consideramos serem parâmetros de eficiência.

Será que o padrão de normalidade é realmente o estabelecido e catalogado pelo mundo? Será que de fato meus amigos “deficientes mentais” ou que sofrem dos mais variados “transtornos” são os problemáticos, ou será que EU é que sou limitado por minha pseudo-intelectualidade de modo que estou condenado a não enxergar o que é tão óbvio?
Já pensou em tentar observar as coisas através dos olhos daqueles que possuem “transtornos” para tentarmos identificar qual parte da realidade não estamos conseguindo perceber? Me sinto obrigado a tentar enxergar as coisas pelos olhos destes míseros “insetos”. Quero discernir qual ponto de vista é a realidade e qual está fundamentado apenas na aparência. Esta lógica linear que define nossas vidas é realmente tudo que existe? Não seria presunção demais pensar que meu ponto de vista é único e portanto não carece de correções? Posso mesmo tentar limitar Deus (e todo seu Reino) nas coisas possíveis, imagináveis e lógicas?
“Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.” (João 9:3)
Artigo: Ariovaldo Júnior

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